É fato que com todas as tecnologias e mídias surgindo o comercial em seu formato atual está em crise. O telespectador está se fragmentando em grupos cada vez menores, os índices de audiência despencando e os anunciantes usando outros meios para atingir seu público com suas mensagens. Os comerciais estão cada vez mais ignorados e cortados dos programas gravados, os que são vistos provocam pouco impacto diante da monstruosa quantidade de informações que somos atingidos. Claro que a maior parte da propaganda não quer vender, mas, apenas manter a sua posição no mercado diante dos concorrentes, querem apenas relembrar as pessoas e manter sua marca viva. A televisão ainda continua sendo o instrumento daqueles que querem atingir o maior número de pessoas no menor tempo.
Além das ameaças das novas tecnologias, aparecem cada vez mais canais alternativos, com poder de consumo cada vez mais forte dos consumidores, muitos aspectos da propaganda de televisão deve mudar e rapidamente, para que seus comerciais sejam vistos e lembrados, para persuadir esse público exigente e descrente, desconfiado e que sofre a pressão do tempo, cada vez mais escasso.
No livro a "Alma do Novo Consumidor", o autor, David Lewis, comenta sobre algumas sugestões que estas mudanças podem assumir:
"Pesquisas cada vez mais sofisticadas, suficientes e adequadas ao público, produto ou serviço, também o uso de lugares inesperados dos comerciais, como o merchandising em programas e filmes ou a logo da marca no canto da tela, ao invés do intervalo para a propaganda de interrupção. Os comerciais precisam ser mais rápidos, engenhosos e visualmente mais agradáveis ao público alvo, ritmo mais acelerado e maior uso de imagens, em vez de palavras, para comunicar idéias e gerar emoções, ajudarão a criar comerciais marcantes, de estilo e que deixem o espectador estimulado e atento. Reconhecer as mudanças sociais é fator importante para o correto direcionamento da sua comunicação, as pessoas envelhecem, as classes sociais mudam e a tecnologia cria novos hábitos de consumo. A programação deve ser importante para o espectador, com mensagens e comerciais interativos e psicologicamente mais persuasivos, combinando o conhecimento dos interesses das pessoas com novas idéias".
Não é manipulação, mas um maior interesse no consumidor, do que promover e focar no produto ou serviço. Este está cada vez mais inteligente, não acredita nas marcas e sim nas pessoas, é bombardeado por informações de todos os lados, informações que crescem a cada dia e é rodeado de tecnologia e mídias de vários tipo que atraem a sua atenção. Estudar o consumidor e seu hábito de consumo através de pesquisas é tarefa constante para quer quer atingir a alma do novo consumidor.
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