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quarta-feira, 6 de abril de 2011

Computação em nuvem, redes-sociais e mobilidade, mudando o ambiente de trabalho


Me lembro bem de uma matéria da capa de uma revista cool que li no ano passado, onde abordava o seguinte tema: "Em 2020 você trabalhará em casa, seu chefe terá menos de 30 anos e será uma mulher."
Hoje é nítido ver que estamos caminhando para o que a matéria previa. Certo de que várias coisas contribuíram para esta tendência que se constrói a cada dia. Não vamos falar da mulher nos cargos de chefia e nem dos chefes de menos de 30 anos, isso é normal já que o número de  mulheres no mercado de trabalho cresce cada vez mais e a chegada da geração Y nos grandes cargos é conseqüência do ciclo de gerações que se constrói, assim como os Y's estão chegando os Baby Bommers estão saindo, é um ciclo. 
Quero falar da mudança do ambiente de trabalho, da maneira como produzimos hoje e para onde estamos indo. 
Estamos nos acostumando com a mobilidade que a tecnologia está nos proporcionando, a Computação em Nuvem ou Cloud Computing,  proporciona um ambiente de trabalho que permite acesso de qualquer equipamento, seja um smarphone ou tablet. Toda informação disponível na rede será acessada de qualquer dispositivo que esteja usando. 


Cloud Computing é o nome dado aos serviços que rodam a partir de um data center, não de computador pessoal, tornando o desktop ou até o notebook obsoletos na hora de trabalhar, já que toda informação que necessita estará na nuvem, não importando o local no mundo que esteja armazenada. Ao invés de máquinas, os trabalhadores possuirão um ambiente online com todos os arquivos de trabalho armazenados. Tudo isso possibilita a facilidade de aumentar ou diminuir a capacidade de armazenagem e processamento de dados, tornando a computação em nuvem ótima para pequenos negócios e novas empresas, deixando-as do  tamanho necessário. 
O Brasil ainda não possui infraestrutura para que a computação nuvem decole de vez, pois para isso é necessário uma alta conexão de banda larga para o intenso tráfego de dados, as operadoras estão trabalhando em lenta escala na rede 4G nos padrões HSPA+ e LTE, a quarta geração da telefonia móvel, que ultrapassam os 150Mbps.
O crescimento das redes sociais é outro fator determinante
nesta evolução, transformando a colaboração entre os funcionários das empresas e o relacionamento direto com os clientes,  cria-se um conceito de inovação aberta, com as empresas e clientes trabalhando juntos. As redes-socias possuem um papel cada vez mais importante como ferramenta de marketing, por elas é possível saber informações preciosas sobre o consumidor e suas preferências, outra tendência é a integração das redes-sociais com a geolocalização, podendo enviar a comunicação exata e na hora certa, um exemplo disso é a divulgação de uma promoção para o cliente na hora que está passando próximo à loja.    

Gadgets e aparelhos móveis fazem parte desta evolução, eles que permitirão a mobilidade, segundo a Cisco, empresa de equipamentos de rede, no ano passado, existiam cerca de 35 bilhões de dispositivos eletrônicos. Em 2013 este número chegará em 50 bilhões e em 2020,  a 500 bilhões, isso representa uma média de 70 aparelhos por habitante do planeta. 
O computador será imbutido em todos os objetos, desde tablets e televisores, a geladeira, cafeteira e qualquer outro objeto que possa ser embutido um chip com um número IP. 




Os aparelhos smartphones vendidos no mundo em sua maioria vão para empresas, a mobilidade torna o trabalho mais produtivo, porém, a fronteira da informação interna e externa da companhia fica mais difícil de controlar, com a geração Y chegando, o uso de mais recursos tecnológicos se faz necessário, encontrar o equilíbrio entre segurança e a satisfação do funcionário é o desafio para as empresas, quem oferecer um ambiente seguro e mais parecido com o lar aconchegante que o funcionário tem em casa, conseguirá reter os seus talentos.

Fonte: Revista época Negócios

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@MichelDieps


3 comentários:

Índia Jurema Preta, Bicho véio, Filosofo Fabriciano disse...

Adoro usar as nuvens. Boa parte de meus arquivos estão no Google Docs e Dropbox. Trabalho em qualquer computador com acesso a internet como se fosse meu. Porém se fico sem sinal... fico sem chão.

Michel Dieps disse...

Bons aplicativos pra nuvem estes Victor, trazem benefícios relevantes. A dúvida é quanto a segurança de nossos arquivos em algum lugar na nuvem. A supremacia da internet na nossa vida, isso está ficando bom!
Obrigado por estar aqui Victor, juntos e conectados...
Abraço.

André disse...

Legal, muito bom o tema abordado. Só tem algumas coisas que impedem esse tipo de coisa acontecer de uma vez por todas no Brasil. Primeiro é a nossa alta carga tributária que deixa tudo muito caro, principalmente a tecnologia. Nosso governo acha que comunicação, mobilidade, rede e tudo mais é luxo e não ferramentas para desenvolvimento de qualquer país desenvolvido. Temos uma velocidade de internet muito lenta, muitas vezes ela falha e para a tecnologia em nuvem funcionar perfeitamente isso não pode acontecer. Temos que ter 100% de confiança na nossa rede, ela tem que ter velocidade para podermos armazenar arquivos cada vez mais pesados.

Eu trabalho com fotografia (meu segundo emprego hehe) e um trabalho que faço chega a 10 Giga de material, como eu gostaria de ter uma internet onde transmitir isso de forma rápida e segura para um cliente ou laboratório de impressão.

Mas não podemos perder a esperança, acho que vamos avançar muito, quebrar algumas regras burocráticas que ainda regem nosso país e ai sim, vamos nos beneficiar em tudo de bom que a tecnologia pode nos proporcionar.